sábado, 3 de agosto de 2013

17 - Irmãs

Selena

Eu olhei para a Demi que entrou com tudo no “meu” quarto.
- Você ta bem? – eu perguntei e quando ela me olhou, vi que estava chorando. – Demi o que aconteceu?
Eu fui ate ela e a abracei.
- Selly, me perdoa. – ela disse entre as lagrimas – Isso é tudo culpa minha! Me desculpa?
- Calma Demi. O que é culpa sua?
Ela respirou fundo, tentando se acalmar e nós sentamos naquela cama de hospital.
- Você ta bem? – ela perguntou.
- To sim, mas me conta o que aconteceu.
- Selly, seus pais já te contaram que você é adotada?
Eu a encarei por alguns minutos.
Do que ela estava falando?

Demi

Ela pareceu não entender, então eu contei tudo para ela. Minha história e a do meu pai. – se é que se chama um homem que te abandou por quatorze anos de pai.
- Mas eles nunca me disseram nada. – ela disse – Demi você tem certeza do que esta dizendo?
- Tenho. Desculpa Selly.
- Você não tem culpa de nada Demi. Mas só tem um jeito de a gente comprovar se somos irmãs.
- Exame de DNA.
- Exatamente.
Ela foi ate um canto da sala e deu um telefonema.
Eu não prestei atenção. Estava mais preocupada com outra coisa.
Exame de DNA significa que eu vou ter que tirar sangue.
Pode parecer estranho para alguém que trabalha na CIA, mas eu tenho pavor de agulha.
Você pode apontar uma arma para a minha cabeça e eu não vou ficar com medo, a não ser que tenha uma agulha nela.
- Pronto. – ela disse – Ta marcado.
- Desculpa por tudo Selly.
- Não é culpa sua. Você já disse pro Joe sobre a CIA? – sim, ela tinha acreditado em mim.
- Não quero falar disso.
- Por quê?
- Por favor, Selly. Sem perguntas.
- Tudo bem.
- Senhorita Gomez, – um medico entrou no quarto – você já pode ir, mas não faça esforços.
- Ok. Obrigada.
O medico saiu e a Selena me encarou por um segundo antes de me abraçar.

- Vai ficar tudo bem Demi. – ela disse, e eu queria conseguir acreditar naquilo.

terça-feira, 30 de julho de 2013

16 - Pai


Demi

Eu sai do quarto do Joe procurando conter as lagrimas, quando senti alguém me abraçando.
Eu me virei. Talvez a Selena já tivesse tido alta. Mas quando eu vi quem era, reconheci e me apavorei imediatamente.
Não era possível! Meu pai estava morto, como ele estaria aqui, agora?
- Não é possível! – eu disse.

Robert

Ela parecia realmente assustada.
- Filha eu posso explicar.
- Mas você não estava... Como isso... Quer dizer, você... – ela não terminava uma frase – Tipo, o tio Jonny disse... Você não...
- Se você sentar eu posso explicar.
Ela sentou e eu me sentei ao lado dela.
Depois de uma meia hora me explicando, ela parecia com raiva de mim.
- Você ta me falando que eu sofri por quatorze anos a morte de um pai que estava vivo?
- Demi eu...
- É ela não é? – ela me interrompeu – Minha irmã é a Selena?
- É.
- E é por isso que querem matar ela? – eu simplesmente balancei a cabeça positivamente.

Demi

Eu não podia acreditar no que estava ouvindo.
Primeiro ele escolhe uma missão ao invés de cuidar de mim.
Depois, a Selena é minha irmã.
E, para piorar a situação, ainda tinha um bando de loucos querendo matar ela, sendo que ela nem ao menos sabia que era filha dele. Não sabia que tinha uma irmã, quanto mais quem ela era.
A questão era: porque queriam matar ela e não a mim? Fui eu quem conviveu com ele por cinco anos. Faria mais sentido se quisessem me matar.
Tinha algo a mais por trás dessa história, eu só não sabia o que era, mas estava disposta a descobrir.
Eu encarei o homem na minha frente.
- Desculpa pequena.
- Não me chame assim. Só meu pai me chamava de pequena.
- Mas eu sou seu pai.
- Um pai não faria o que você fez.
- Mas filha...
- Meu pai morreu há quatorze anos. – eu disse e entrei no quarto onde a Selena estava.

quinta-feira, 25 de julho de 2013

15 - A verdade nos liberta do que queremos ficar presos

Demi

Eu entrei no quarto e olhei o Joe por um segundo.
- Você ta bem? – perguntei.
- Porque você carrega uma arma?
- Joe é uma longa história.
- Eu quero saber
Eu respirei fundo e contei tudo para ele. Da verdade sobre como meu pai morreu, ate a verdade sobre como ganhei o concurso.
- Você acha que eu vou acreditar nisso? – ele perguntou aparentemente bravo.
- É a verdade. Eu juro.
- Tudo bem. Então você trabalha para a CIA. – ele disse em tom de deboche.
- Assim como o meu pai trabalhou
- E o sonho da minha vida é ser faxineiro.
- Joe você tem que acreditar em mim.
- Me prove o que você diz e eu passo a acreditar.
- Tudo bem. – eu disse já com um plano em mente. – Assim que você sair daqui.
- E porque não agora?
- Porque eu não posso te tirar de um hospital.
- Poderia se trabalha-se na CIA.
- Joe, por favor.
- Saia daqui.
- O que?
- Sai daqui Demetria! Acabou! Chega de mentir! Você não trabalha pra CIA! E não me interessa mais porque você carrega uma arma. Só quero que você fique longe de mim! – ele gritava – Não quero sua amizade, muito menos te quero como minha namorada. Ate onde eu sei você pode ate mesmo ser uma assassina profissional.
- Joe, por favor. – eu disse chorando – Não faz isso.
- Me esquece Demetria. Some daqui. É o melhor pra nós dois.
- Mas Joe...
- Você não confia em mim, ou me contaria a verdade. E eu, sinceramente, não confio mais em você.
- Eu te contei a verdade Joseph!
- Some da minha frente! – ele gritou.

Joe

Eu não agüentava vê-la chorando daquele jeito, mas eu também não conseguia confiar nela.

- Porque Joe?
- Você mentiu para mim.
- Eu não podia fazer nada! Era, ou melhor, é parte do meu trabalho.
- Para com isso. – eu não acredito que ela ia continuar com essa história – Porque você não para de mentir?
- Porque essa é a verdade.
- Só me responde uma coisa. Quando você dizia que me amava, também era mentira?
- Eu nunca menti sobre isso. – ela me disse olhando nos meus olhos, e eu pude sentir a sinceridade em suas palavras – Eu realmente te amo.
Quando ela se aproximou eu a mandei embora e ela foi.

Chorando, mas foi.




Capitulo triste, mas, necessario. :(

domingo, 21 de julho de 2013

14 - Já foram dois

Demi

Eu entrei no ônibus, segurei aquele infeliz que se fingia de motorista e o joguei no chão, e não me importei quando ele caiu de cara.
Ele se virou me encarando e riu.
- Então você já sabe?
- Vamos dizer que sim. – eu disse apontando a arma para ele.
- Com certeza o Klebber deu com a língua nos dentes.
- Ele não precisou. Você é muito descuidado e deu dicas demais.
- Eu dei dicas? Quando?
- Eu não vim aqui para conversar. Quero que você me responda para eu poder subir logo e ver como eles estão.
- O Joe não precisava ter se machucado. Ele é legal.
- Qual o seu nome?
- Zachary Efron. Não menti meu nome na hora de conseguir o emprego.
- Como você conhece o Klebber? Ele disse que não sabia que era você que estava aqui.
- E não sabia. Não entendeu as pistas. Ele nunca foi muito inteligente. Diferente da irmã, que é minha esposa.
- Então vocês são cunhados?
- Infelizmente.
- E porque você entrou nessa?
- Porque eu tenho raiva do pai de vocês. – é serio, será que esses caras são loucos? Falam como se eu e a Selena fossemos irmãs. Isso não era possível. Era? – Eu cansei de ouvir meu filho perguntar sobre o avô e ter que responder que ele esta em uma viagem mas volta, sendo que na verdade ele morreu na prisão graças ao seu pai!
- E agora você vai preso. Que exemplo você e sua família dão para o seu filho!
- Não fala assim Lovato! Você não sabe o que é criar um filho.
- Mas eu sei o que é crescer sem um pai. – eu murmurei baixo o suficiente para que ele não ouvisse – Você estragou sua vida por nada. Meu pai já morreu e a Selena não é minha irmã. – ele ia dizer alguma coisa mais eu não deixei. – Acho que é melhor eu ir. Espero que te mandem para uma cela horrível.
Eu sai e os dois homens que haviam vindo no outro carro entraram no ônibus.
Não me dei o trabalho de olhar para trás. Subi correndo para os quartos.
No meio do caminho eu encontrei o pessoal do show – definitivamente todos, quem aparecia e quem não aparecia no palco – e corri ate eles.
- Não vão para o ônibus agora. – eu fui ate o Kevin e lhe entreguei as chaves do ônibus – Você tem carteira né?
- Tenho.
- Então dirigi ate o hotel. – eu me virei para o Greg – Vocês vão precisar de um motorista novo.
- E você tem que nos explicar umas coisas.
- Depois. O Joe já acordou?
- Já – foi o Nick que respondeu.
Eu vi o carro preto passando do lado de fora do hospital
- Vejo vocês no hotel.
Eu subi ate o terceiro andar, onde ficavam os quartos, quando ouvi um casal conversando. Eram os pais da Selena.
- Eu acho pouco. – a mãe dela dizia.
- Tudo bem. Dez mil então. Mais que isso ela não vai dar.
- Vocês não tem vergonha? – eu podia estar sendo intrometida mais não agüentei. – A Selena esta em um hospital. Levou um tiro. E vocês vão pedir dinheiro para ela?
- Quem é você?

- Amiga dela. – eu disse e entrei no quarto do Joe.

Comentarios podem fazer com que tenha capitulo todo dia ;)

quarta-feira, 17 de julho de 2013

13 - Robert


Jonny

Eu soltei o infeliz do Klebber e mandei o Johnson levá-lo para uma cela, depois fui para a minha sala.
- Demorou.
Eu me virei primeiramente assustado ao reconhecer aquela voz e depois aliviado.
Minhas suspeitas estavam corretas. Meu irmão estava realmente vivo!
- Você quer me matar do coração? – eu perguntei indo abraçá-lo.
- Eu quero te matar sim – ele disse me empurrando – Mas não do coração. Eu quero te encher de porrada – ele veio andando na minha direção e eu fui indo para trás – Quero te machucar o máximo que eu puder e depois te enforcar – eu cai sentado numa cadeira – Quero te matar aos poucos seu infeliz! – eu não precisava perguntar. Já sabia por que ele estava assim – Eu pedi para você protegê-las e em vez disso, quando uma esta em perigo, você joga a outra para fazer companhia na jaula dos leões?
- Eu não sabia que era tão serio! Minha intenção era aproximar as duas. Eu pensei que era só mais uma ameaça sem sentido a um famoso!
- E porque não tirou ela dessa estupidez?
- Eu tentei.
- Mas não tirou!
- Desculpa cara!
Eu levantei e sai de perto dele, que respirou fundo varias vezes antes de chutar a cadeira que quebrou ao colidir com a parede.
- Ela já sabe? – ele perguntou.
- O que?
- Que elas são irmãs?
- Não.
- E como você queria aproximar às duas se elas nem ao menos sabem?
- Eu queria aproximá-las como amigas, para depois contar.
- Como se fosse ficar mais fácil.
- Talvez sim.
- Provavelmente não.
- Você é muito pessimista. Não mudou nada.
- E você continua o mesmo imbecil de sempre.
- Você fica quinze anos longe da sua filha e eu sou imbecil?
- Eu fiquei fora por quatorze anos não quinze. E não me julgue sem saber os meus motivos.
- Então que tal você me contá-los? Eu mereço saber por que fiquei sem meu irmão por quatorze anos.
- Como elas estão?
- A Selena está no hospital.
- Eu sei. Por causa do tiro. E a Demi?
- Ela esta bem. Mas como você sabe que a Selena esta no hospital?
- Eu fiquei fora por quatorze anos, mas nunca fiquei longe das minhas filhas.
Ele virou e ia sair quando eu o interrompi.
- Aonde você vai?
- Ver minhas filhas.

Tem gente lendo \o/ kkkk
Ficamos felizes por receber comentarios. Prometemos tentar postar com frequencia agora :)

domingo, 23 de junho de 2013

12 - Não mexa com Demetria Lovato nem com as pessoas a sua volta. Você pode se arrepender.

Demi

- O que aconteceu com o meu irmão? – o Nick perguntou.
- O tiro atingiu o fígado dele. Nós conseguimos remover a bala, mas ele ainda esta sedado, e o estado dele não é dos melhores. Mas ele provavelmente vai ficar bem.
Eu respirei fundo algumas vezes.
- Demi você ta bem? – o Kevin perguntou
- Não. – eu levantei e sai
- Hei! Aonde você vai?
- Acertar umas contas com alguém.
Eu entrei no carro e dirigi a toda velocidade.
Cheguei aonde eu queria em menos de cinco minutos, sendo que o caminho do hospital ate lá, normalmente, durava uns quinze.
- Cadê ele? – eu perguntei para o tio Jonny.
- Demi você não vai...
- Cadê ele? – eu gritei
- Na sala de interrogação.
- To indo para lá.
- Espera Demi. – eu me virei e o encarei por um segundo – Como ela esta?
- Bem.
- Você vai precisar disso. – ele me entregou chaves identificadas
- Valeu tio.
- Cuidado com o que você vai fazer Demi!
- Pode ter certeza de uma coisa tio: eu não vou matar ele.
Eu fui ate a sala de interrogatório.
Eu tinha prometido que não ia matar aquele infeliz, mas não disse que não iria machucá-lo.
Entrei na sala e tranquei a porta.
O tio Jonny com certeza estava lá fora olhando, então eu respirei fundo e encarei aquele vidro por um segundo.
- Fala logo e me manda para uma cela rápido. Eu não agüento mais ficar aqui!
- Eu dou as ordens por aqui.
- Ótimo – ele disse com ar de deboche.
- Você não esta em condições de fazer piada.
- Você é a piada por aqui.
Eu caminhei lentamente ate ele.
- Você tem certeza? – eu disse, dei um soco na cara dele e me sentei na cadeira do outro lado da mesa de ferro, de frente para aquele imbecil.
- Você é mais profissional do que parece.
- Qual o seu nome?
- Klebber Toledo. Você é a Demetria Devonne Lovato não? Agora que já fomos apresentados, acaba logo com isso. Já to cansado de esperar.
- Porque você ta perseguindo e ameaçando a Selena?
- Eu não ameacei ninguém. Essa parte não era comigo.
- Porque você ta perseguindo ela?
- Vingança. Vocês são muito burros mesmo para não perceber!
- Do que você quer se vingar?
- Pergunta errada! Não é do que e sim de quem. E a resposta também é obvia! Do Robert John Lovato. Você deve conhecer ele como pai.
- O que ele tem a ver com ela?
- Garota tola! – ele não disse mais nada então, eu bati a cara dele na mesa – Assim você vai quebrar o meu nariz!
- Responde!
- Eu não sei. Ele não nos contava tudo.
- Ele quem?
- Eu também queria saber.
- Pra quem você trabalha?
- Eu não sei! Ele mandou um cara falar comigo e eu aceitei! Era a chance de me vingar do cara me mandou meu pai pra cadeia e ainda ganhar uma grana! Eu só recebia as ordens através de ligações todas feitas de números diferentes.
- Como você sabia onde nós estaríamos?
- Vi na minha bola de cristal.
Aquele cara já tava me tirando do serio.
Ele tava brincando com fogo e prestes a se queimar.
Eu tinha muita paciência mais ele já tinha acabado com ela.
Eu respirei fundo, peguei minha arma e apontei para aquele filho da mãe.
- Eu estou tentando não ter que te dar um tiro então responde o que eu to te perguntando pra gente acabar logo com isso e eu não ter que ver mais essa sua cara de retardado.
- Você não sabe negociar.
- Não to aqui para negociar! A coisa funciona assim: eu pergunto e você responde! Agora me fala como você sabia!
- Me avisaram.
- Quem?
- O coelhinho da páscoa.
Eu praticamente voei da cadeira.
Aquele infeliz passou dos limites!
Ele queria brincar? Então a gente ia brincar. Mas do meu jeito.
Eu dei um soco na barriga e outro na cara dele, peguei minha arma e o encarei por um segundo.
- Você não vai mesmo responder?
- Tem alguém que trabalha na equipe do show que só ta lá para tentar matá-la quando ele mandar. – ele praticamente gritou.
Agora sim as coisas estavam funcionando direito. Ele estava com medo de mim.
- E quem é?
- Eu não sei!
Ele podia não saber quem era mais eu sabia.
Ele deu dica de mais quando disse que ia pegar um atalho.
Eu me afastei daquele imprestável e ele pareceu mais aliviado.
- Espera – ele gritou quando viu que eu estava indo embora – Você vai me deixar algemado nessa cadeira?
- Deixa de ser chorão – eu sai da sala e o tio Jonny me encarou por um segundo.
- Você já sabe quem é?
- Sei sim. Manda dois agentes me seguirem com outro carro. Eu vou ficar no hospital.
- Tudo bem.
Eu sai e esperei no carro por alguns segundos depois sai e percebi que tinha um carro me seguindo. Ótimo.

- Hora de pegar mais um Demetria. – eu sussurrei para mim mesma.

domingo, 16 de junho de 2013

11 - Tiros


Joe

No dia vinte e quatro de agosto a gente tava indo para Boston, fazer o vigésimo show da turnê, quando algo realmente estranho aconteceu.
Nós ouvimos um barulho de tiro e não sei se foi impressão minha, mas ele pareceu pegar na lataria do ônibus.
O restante que se passou dentro do ônibus aconteceu muito rápido.
A Demi e eu estávamos abraçados conversando com a Selly, o Nick e o Kevin. Tudo bem que todos nos assustamos, mas o que a Demi fez foi diferente.
Ela pulou e ficou em pé, e quando o barulho se repetiu ela deu um grito.
- Para esse ônibus.
Assim que o ônibus parou, ela tirou uma arma não vi de onde.
- Desculpa gente. – ela disse – Se protejam.
Ela correu ate o motorista, disse alguma coisa para ele e saiu do ônibus.
Ela era loca ou o que? E porque minha namorada andava armada?
Eu corri e sai do ônibus atrás dela e a encarei por um segundo.
Caramba! Ela parecia uma profissional atirando daquele jeito. E quando eu me dei conta, estava no meio de um tiroteio. A minha Demi de um lado e um cara para o qual eu nem olhei do outro.
Quando ela me viu me empurrou para dentro do ônibus.
- Vai logo! – ela gritou para o motorista que nem se mexeu. Ela respirou fundo – Alguém dirige esse ônibus para bem longe daqui, ou fiquem todos abaixados. De preferência saiam daqui. Se me acontecer alguma coisa não quero que seja em vão.
Ela voltou para fora do ônibus, e eu e a Selena fomos atrás.
Agora aquele cara estava mais perto, e ele e a Demi ainda trocavam tiros.
Quando viu a Selena o alvo dele mudou, passou a ser ela, mas, graças a Deus, ele só acertou o ombro dela, mas mesmo assim, ela caiu no chão gritando de dor.
- Leva ela pra dentro – a Demi gritou aflita – e fica por lá.
Eu fiz o que ela mandou, ou pelo menos parte disso.
Deixei a Selena com o Nick, que a levou para dentro e fui para o lado da Demi.
- Eu mandei você entrar. – ela disse. O barulho dos tiros me deixava quase surdo.
- Eu não vou te deixar sozinha Demi! Nunca.
Ela me olhou nos olhos por um segundo, e isso foi a ultima coisa que eu vi antes de sentir uma dor insuportável e minha visão ficar embasada por alguns segundos antes de eu não ver mais nada.

Demi

Ele não tinha feito isso! Não com o Joe! Eu virei para o infeliz armado na minha frente e disparei. Os dois tiros pegaram exatamente onde eu queria, e em um segundo ele estava caído, com a perna machucada e a arma longe o suficiente para que ele não alcançasse.
Eu liguei pro meu tio e disse onde estávamos, e ele disse que chegaria o mais rápido possível.
O Kevin e o Nick levaram o Joe para dentro do ônibus e levaram ele e a Selena para o hospital mais próximo.
Quando meu tio chegou com pelo menos mais uns dez caras eu peguei o carro no qual ele veio e fui para o hospital – ele que se virasse para ir embora depois.
- E então como eles estão? – eu perguntei pro Drew, o guitarrista da banda.
- Ninguém disse nada ainda.
Depois de alguns minutos esperando, o medico saiu de uma das salas.
- Quem esta com a senhorita Gomez e o senhor Jonas?
- A gente aqui. – caramba! Só agora eu percebi o tanto de gente que tava aqui e era da banda, equipe técnica, etc...
- A senhorita Gomez esta bem. Só perdeu um pouco de sangue.
- E o Joe? – eu perguntei
- As notícias sobre o senhor Jonas não são tão boas.
Eu não sabia o que ele ia falar, mas simplesmente sentei, já tonta.